Revista do Imóvel
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Decoração
Decorando a casa a dois: mão na massa garante exclusividade e economia
Eles optaram por fabricar alguns móveis e objetos para dar um toque super exclusivo à decoração e ainda gastar menos
Na sala, o sofá também vira cama de casal. O modelo do móvel foi inspirado em uma matéria da internet, de onde, aliás, vieram muitas idéias. "Fiz até um curso online de como organizar a decoração", recorda, completando que "revistas como a do Pense Imóveis ajudam quem está planejando e não sabe como fazer", pois mostram como fazer coisas fáceis e sugestões para serem adaptadas. No caso de Aline, ela era responsável por pesquisar as informações e depois mostrar para Vitor, que dava a opinião até os dois chegarem a um consenso.
"A gente sempre gostou de coisas rústicas, então sabia que estilo queria, e aos poucos isso foi tomando forma", conta Aline. O músico nunca tinha lidado com marcenaria, mas como seus pais têm uma madeireira, quis experimentar. Se não desse certo, as peças simplesmente não iam entrar na casa nova. E no fim? "Ficou muito melhor do que eu esperava", exclama a técnica em gestão educacional.
Aline de Goés e Vitor Zimmermann, 27 e 28 anos, estão desde dezembro em sua casa própria, um apartamento de dois quartos que compraram no bairro Abraão, em Florianópolis. Na hora de mobiliar e decorar, eles decidiram fazer, à mão, algumas peças da casa. Segundo a técnica em gestão educacional, foi uma questão de economia, mas muito mais uma opção de personalização. E a ideia deu mais certo do que eles imaginavam. Ela e o músico já têm o escritório todo pronto, um pedaço do quarto e um pedaço da sala.
Fizemos o escritório primeiro para podermos trabalhar em casa e organizar materiais de estudo, além de poder ter um canto para as visitas", conta Aline. Ela diz que os dois adoram receber pessoas, o que não era muito viável antes, pois ambos dividiam apartamento com amigos




A primeira obra de Vitor foi a cama de casal, que representou "uma economia boa com o box", comenta Aline.
Em seguida veio a mesa do escritório e, depois, a da sala, com cavaletes - outra grande economia. "Uma mesa dessas prontas é muito cara em lojas de decoração", pontua Aline.
As prateleiras do escritório dão sequência à lista de móveis feitos à mão, e o último item a incrementar a casa foi o par o de bancos para o estar.


Mas não é só ele que põe a mão na massa. "Eu quis colaborar também", comenta. Filha de costureira, Aline sabe "o básico" da costura e resolveu se arriscar. "Forrei a cama e combinei as almofadas, e vi que era mais fácil do que eu pensava", afirma. Apesar do trabalho, a personalização também valeu à pena financeiramente: com R$ 30 ela conseguiu fazer seis almofadas, incluindo os enchimentos.


"Parece bobo, mas foi muito legal fazer coisa pra minha casa", destaca ela. A empreitada seguinte foi reformar um armário que era de Vitor. Ela encapou almofadões "muito feios" e forrou a parte interna das portas.

O estilo rústico do apartamento é complementado pelo aparador, feito com o pedal de uma máquina antiga, e pelo cabideiro, que na verdade é uma enceradeira. Esse último item tem uma história curiosa. "No dia que a gente se mudou, a vizinha do meu antigo apartamento tinha acabado de colocar fora, e eu levei. Na hora a gente nem sabia direito como usar, mas achamos que combinava, era um sinal", ri Aline..
